Estamos?


Nós não Estamos bem, acho que não estivemos pior. Essa praga inesperada, esse incidente sem cor, nem trato, que com alguma habilidade cognitiva (perversa), se espalha como fumaça e sufoca espécies autóctones e anônimas, principalmente as livres que se replicam em cores, que são capazes de cantar. A beleza apavora esta espécie que nasceu decrépita, lesiva, que cresce mórbida e se cobre de espinhos e toxinas voláteis e familiares. Este endoparasita não se liga, nem pode ser ligado a sistema algum, nem a indivíduos. Ao invés da ligação ele aprendeu o domínio. Por isso, como hábito, seu dínamo desperdiça energia em cabeças secas, e em homilias grosseiras sem partido que distorcem fatos, atos, mas que felizmente podem sufocar seu próprio organismo (Oxalá!).

(In)Ação: Vive abafando a vida que não compreende e da qual nunca faria parte. Ele definha na água limpa e se afugenta com o sol, excrementa involuntariamente enquanto se move, quando grunhe para sua colônia e quando procria, sobretudo quando procria. Seus tentáculos flácidos e sua virtude contaminam o ar com resíduos de ideais patológicos e inconvenientes, e podem acabar com tudo.

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